Leia abaixo uma entrevista que Amy concedeu ao site Pollstar.com, falando do novo álbum e da turnê que se seguirá.
A fundadora e cantora/pianista do Evanescence, Amy Lee, recentemente falou com a Pollstar sobre o que andou fazendo durante o hiato da banda, por que decidiu volta com o Evanescence e o que aprender a tocar harpa represente para ela. Em 11/10, o Evanescence vai lançar o seu terceiro álbum de estúdio pela Wind-Up Records, sendo o primeiro em cinco anos. A turnê norte-americana começa no dia 10/10 desde o fim de 2007. Em outras palavras, essa é uma grande semana par a banda vencedora de Grammys que já vendeu mais de 20 milhões de cópias no mundo todo.
Pollstar: Eu gostaria de dar os parabéns pela turnê próxima e pelo álbum.
Amy Lee: Obrigada. Estamos muito empoglados. É ótimo depois de trabalhar por tanto tempo poder ouvi-lo aí fora. Estamos muito orgulhosos.
P: Tenho certeza que os fãs estão ansiosos também. Eu quero fazer algumas perguntas sobre o hiato que você fez após a turnê de The Open Door. Se você puder dizer o que andou fazendo durante essas férias e a decisão de fazer um hiato.
AL: Bem, como você disse, nós terminamos a turnê de The Open Door no fim de 2007. Eu me casei em 2007 e fui direto para a turnê então eru realmente queria ficar um tempo só casada. Eu moro em New York com meu marido e nós trabalhamos em nossa casa; eu a decorei. Meio que fui uma pessoa normal por um tempo. Minha vida sempre foi o Evanescence desde que eu era uma adolescente, indo direto par o próximo passo sempre. Então foi bom me afastar um pouco e dizer “sabe, isso foi demais; acho que vamos repetir a dose algum dia mas não sei quando. Mas agora eu preciso ser só a Amy.” Foi muito bom para mim. É engraçado. Eu amo música. De verdade. Eu não resisto e toco o dia inteiro. E é por isso que estou aqui de novo, porque por mais que eu me afastasse eu sentava ao piano ou ficava com a harpa na maioria dos dias – eu comecei a prender a tocar harpa nesse meio tempo também. E isso leva à composição. E quanto mais eu me encontrava, eu descobria “sim, Evanescence é uma parte enorme de mim. Não é uma coisa que inventamos. Não é uma personagem. Sou eu mesma.” Então naturalmente eu comecei a compor de novo. E finalmente isso se tornou o álbum do Evanescence que lançamos. Passamos os últimos dois anos trabalhando nesse álbum. Mas antes disso eu vivi bastante – passei tempo com a família, cozinhei para os amigos, fui a shows de outras bandas. Fui muito ao Madison Square. Vi um ótimo show da Björk, vi Neil Young tocar, vi Deftones, Alice in Chains, todo o tipo de coisa. Fiquei mais me alimentando, do que colocando coisas para fora, aristicamente falando.
P: Você sempre soube que voltaria com o Evanescence? Ou isso foi algo que você descobriu?
AL: Não. Eu realmente tive que inspirar a inspiração voltar. Eu tenho que seguir o meu coração. Soa bobo, mas é verdade. Não sabia se queria mais fazer parte disso, com certeza, no final da turnê de The Open Door. Eu realmente precisava me separar um pouco disso. Mas nós estamos aqui porque eu amo isso e senti falta. E todas essas coisas começarm a ganhar vida de novo em mim.
P: Em uma entrevista anterior, li que quando você começou a trabalhar com os caras de novo, se tornou mais como um projeto de grupo. Você pode explicar melhor?
AL: Claro. Eu sou uma compositora muito intimista então o jeito mais comum que o Evanescence sempre funcionou foi eu e mais uma pessoa, duas no máximo. Sentada ao teclado, com um violão e o Pro Tools, só criando. Com The Open Door foi assim com Terry [Balsamo]. Escrevemos uase o álbum todo, só nós dois. Dessa vez eu abri as portas. Eu escrevi com Tim [McCord], escrevi com Terry. Comecei a escrever com Tim e Terry. Daí nós trouxemos Will [Hunt] e nós escrevemos algumas músicas cada um com seus instrumentos. Isso é muito diferente no Evanescence. E funcionou porque essa era a banda ao vivo que tínhamos antes, sabemos como tocar juntos, eles são grandes músicos. Nós só adicionamos criatividade e realmente funcionou. Acho que estamos num lugar agora em que sabemos onde o Evanescence e onde quer chegar, quer alcançar o próximo nível. E a mente de todo mundo estava na mesma linha então compusemos muito nas sessões de improviso. E essa foi uma experiência incrível para mim. Acho que fez de mim uma musicista melhor. E definitivamente fez de nós uma banda melhor.
P: Quando abanda se reuniu para os dois shows de 2009, como foi voltar aos palcos com eles?
AL: Foi demais. O que posso dizer? Estou tentando me lembrar agora. Eu estava nervosa porque ainda estava em um momento em que não sabia o que estávamos fazendo e ainda não estávamos trabalhando em um novo álbum. Estava escrevendo só sem objetivo. E quando fizemos os shows, o sentimento foi muito bom. Honestamente, fui meio como um ponto definitivo para mim lembrar das músicas antigas, ouvi-las e subir ao palco pensando “sim, essa é realmente uma grande parte de mim” tornou mais provável que nós fôssemos trabalahr num álbum para o Evanescence.
P: O que os fãs podem esperar do novo álbum?
AL: Acho que eles vão gostar muito. Pensamos muito neles. Sabe, é divertido, enquanto escrevíamos houve vários momentos em que pensamos “oh cara, os fãs vão adorar essa música!” porqu enós os conhecemos. Nesse ponto da nossa carreira, não é como se esperássemos que alguém fosse curtir. Como sempre, faço a música que amo. E meu método é que se fazemos todos os movimentos certos, não importa quais eles sejam, não importa se já foram feitos antes, só faça algo que você goste de ouvir e outra pessoa vai gostar de ouvir também. E todos nós seguimos o mesmo raciocínio. Nós queríamos fazer um disco que fosse absolutamente Evanescence e ainda fizesse nossos fãs felizes, mas que oa mesmo tempo imgressasse numa nova direção, um novo lugar. Acho que o álbum é forte, dinâmico, muito pesado às vezes mas também muito vulnerável em outras. Espero que essa descrição seja suficiente. É difícil resumir em algumas poucas palavras.
P: O que estava por trás da decisão de dar ao álbum o próprio nome da banda? Sempre acho interessante quando as bandas fazem álbuns auto-intitulados mais par frente na carreira e não no álbum de lançamento.
AL: O álbum se tornou algo direcionado pela banda. Exatamente sobre o que estávamos falando, trabalhar como uma banda e isso ter funcionado – fez-nos sentir mais como uma banda das antigas na composição. Todos, cada membro da banda, têm seu estilo colocado no álbum. E inclusive sua composição. E eu acho isso ótimo porque isso realmente funciona e é Evanescence. É demais. É forte. É direcionado por uma banda. Mas é novo. Somos nós novos. O álbum é esse grupo. A razão de ser auto-intitulado é que este é um álbum direcionado pela banda. Você está ouvindo a banda, no primeiro momento e daí em diante. E todos os elementos de produção vêm para enfeitar.
Continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário